A Mãe de Eduardo,Ao ouvir aquele grito desesperador, Dona Jurema, mãe de Eduardo, uma figura cujo os traços eram mais ou menos assim:
Uma mulher esbelta, dinâmica, empresária de sucesso no ramo têxtil, vivia em constantes viagens, eventos, desfiles de modas, projetos e conseqüentemente, bastante ocupada para dar uma devida atenção aos pequenos caprichos de Eduardo.
Naquele momento, Dona Jurema correu para o quarto do garoto e disse:
- O que foi Eduardo ?,
Com a porta de seu quarto fechada, Eduardo respondeu:
- Mãe, eu estava mexendo no Notebook quando...
Sem que deixasse concluir a primeira frase, pois, ainda tinha que terminar uma apresentação diferencial e arrasadora para um grande grupo de confecção, Dona Jurema disse:
- Ora garoto, desligue já este computador, escove seus dentes e vá dormir, pois, amanhã bem cedo não quero ter trabalho nenhum para te levar para a escola!
...Depois de um descanso merecido, após as aventuras daquela longa noite de domingo, Eduardo acordou bem cedo, se preparou e foi para escola louco para encontrar seus amigos e conversar com eles sobre o agitado final de semana.
mas, aquele dia começará bem diferente. já no banco de trás do carro de sua mãe e sem que percebesse a causa raiz, Eduardo iniciará comentários sobre assuntos que brotavam em sua mente a respeito de diversas curiosidades, culturas e povos diferentes.
Comentará sobre a razão e características das gueixas e os samurais no Jopão antigo, sobre os discursos famosos do presidente Abrahan Lincon nos Estados Unidos da América, sobre as últimas descobertas arqueológicas do norte da Autralia, enfim, a cada comentário, sua mãe se espantava e dizia,
- ora menino de onde você tirou estas idéias.
- sei lá Mãe, eu sei que eu sei.
Já na escola foi como sempre, a maior confusão. Eduardo tinha um comportamento agitado, superativo, extrovertido e comunicador, certamente, entendido pelos professores como uma resposta ao que se vivia em casa, era sabido que em casa, Eduardo vivia quieto brincando com seus legos, carrinhos e bonecos de super-herois, mas, era na escola onde ele se soltava e passava o dia, ora mexendo com as meninas, ora correndo e brincando com os meninos, ora louco que a manhã durasse uma eternidade, mas, naquele dia, Eduardo queria que a eternidade acabasse bem mais cedo.
Já de volta para sua casa, correu para junto de seu Notebook, ligou-o novamente e voltou a navegar na internet. Eduardo visitou lugares jamais imagináveis trazendo para si uma nova visão dos acontecimentos da história da humanidade.
Neste afã do saber, saiu pesquisando e fuçando e caindo nos sites mais variados e possíveis que se podia acreditar, principalmente, considerando-se o fato de um garoto de apenas oito anos de idade. Eduardo, então visitou sites de shows, congressos, seminários, informes jornalísticos, percebeu catástrofes, corrupção no poder, notícias do desmatamento da amazônia, enfim, Eduardo se encantava e ao mesmo tempo ficava chocado com as atrocidades ocasionadas pela ambição dos homens e destruição desenfreda da humanidade.
A cada descoberta, seu senso de humanidade e justiça foi ficando cada vez mais intenso, até que, sem saber o porque e inspirado nos super heróis das histórias em quadrinhos decidiu fazer alguma coisa para mudar
e se viu em seu primeiro dilema!
- Eduardo perguntou a si mesmo, por onde começar ?
Imediatamente Eduardo se lembrou de um diálogo recente sobre ensinamentos filosóficos de seu principal mentor, seu Pai:
- Filho, quando estiver em uma situação onde não souber por onde começar, comece pelo começo.
- Mas, aonde é o começo ?, perguntou Eduardo
Respondeu o Pai com um breve sorriso,
- O começo esta em você.
E o que eu preciso fazer !? Exclamou Eduardo
E seu pai respondeu:
- Tome uma atitude!
e assim Eduardo o fez.
e sua primeira atitude foi: Preciso de um Ciber-traje Radical !
